quarta-feira, 3 de junho de 2009

Caatinga e Cerrado: biomas do patrimônio nacional



Tudo pronto para a votação, no plenário do Senado, o projeto de emenda à Constituição (PEC) que dá aos biomas da caatinga e do cerrado o status de patrimônio nacional.
A proposta mereceu uma discussão acalorada, com maciço apoio, principalmente de parlamentares oriundos de regiões cobertas por esses tipos de vegetação, como o senador pernambucano Marco Maciel. Em seu discurso, Maciel lembrou que a caatinga, típica do sertão nordestino, cobre 850 mil quilômetros quadrados, o equivalente a 10% do território nacional, cobrindo todos os estados do Nordeste e parte do Sudeste. O senador argumentou ainda que, ao preservar esse bioma, não se protege apenas um tipo de vegetação, mas também a cultura regional e, caso nada seja feito, o homem nativo da caatinga, diante da necessidade, se transformará numa ameaça potencial a esse cenário. O mesmo se aplicando ao cerrado, muito presente no Centro-Oeste.
Caso a caatinga e o cerrado sejam elevados a patrimônios nacionais, os dois biomas vão se juntar ao rol já ocupado por Floresta Amazônica, da Mata Atlântica, da Serra do Mar, do Pantanal Mato-Grossense e da Zona Costeira.
Conapub

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