Até 2006, a Amazônia perdeu 26 de suas espécies animais e vegetais. A floresta perdeu 17% de área por conta da urbanização de boa parte dos nove países que integram a região e da exploração devastadora que coloca em risco outros 644 bichos e plantas.
O cenário desalentador foi pintado no encontro promovido pelo Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) em Nairóbi, Quênia. O relatório, denominado GEO Amazonia, aponta quatro futuros hipotéticos, levando-se em conta a política pública, a ação do mercado e a tecnologia.
O melhor deles é a “Amazônia Emergente”, onde essas três forças atuariam em harmonia, convergindo para preservar e melhorar o aproveitamento de recursos naturais da região. Os outros são desanimadores: “À beira do precipício”, com a retirada predatória de recursos, sem compensação da ação pública de combate ao desmatamento; “Luz e Sombra”, com o governo e a tecnologia combatendo o desmatamento com maior eficiência, tendo, no entanto, o aumento da demanda dos recursos e a exploração inconseqüente; e o “Inferno Ex-Verde”, com a devastação crescente sob a negligência do estado e a letargia tecnológica contra o desmatamento.
Conapub
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